PIC

Construindo conhecimento de maneira integrada ao percurso formativo de estudantes de graduação

O Programa de Iniciação Científica é voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e iniciação à pesquisa de estudantes dos cursos de graduação do ensino superior. Consiste no desenvolvimento de uma pesquisa durante 12 meses, apoiado por um orientador, versando sobre tema de interesse comum entre estudante e professor.

A ESPM oferece três modalidades de bolsas de Iniciação Científica: bolsas PIC/ESPM, PIBIC/CNPq e Iniciação Científica/FAPESP. Denominam-se PIC os projetos de iniciação científica financiados exclusivamente pela ESPM. Utiliza-se a nomenclatura PIBIC para designar projetos que contam, além do apoio da ESPM, com financiamento e chancela do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo Federal (www.cnpq.br). A FAPESP – Fundação de Amparo do Estado de São Paulo (www.fapesp.br) financia bolsas de estudo do programa de iniciação científica e incentiva o estudante a realizar um estágio de pesquisa no exterior.

Há muitos elementos em comum entre as duas primeiras modalidades de bolsa. O processo seletivo ocorre de maneira unificada, com início da pesquisa em agosto – o PIC, entretanto, tem um processo seletivo adicional, em que são selecionados projetos a se iniciarem em abril. As características do trabalho acadêmico, o tempo de bolsa e os resultados esperados dos estudantes em relação a seus projetos são idênticos. Porém, devido à normatização adicional de um organismo externo à Escola no caso do PIBIC, há algumas especificidades para este tipo de bolsa. Em relação ao processo seletivo da FAPESP, o estudante submete diretamente o projeto à agência de fomento. A solicitação é feita em qualquer época do ano.

Quem pode participar?

  • Estudantes regularmente matriculados em um dos programas de graduação oferecidos pela ESPM e com bom aproveitamento escolar, ou seja, sem reprovação nas disciplinas que têm relação direta com o projeto de pesquisa apresentado no processo seletivo.
  • Para bolsas PIBIC e FAPESP, é permitida a participação de estudantes de graduação de outras instituições de ensino, desde que indicados por um professor/pesquisador da ESPM disposto a tê-los como orientandos.
  • Estudantes que, durante a vigência da bolsa de pesquisa, não estejam realizando atividades de estágio ou de interesse curricular, e que não apresentem vínculo empregatício com qualquer organização. Logo, aqueles estudantes que possam dedicar-se integralmente às atividades acadêmicas. Estima-se a necessidade de prever a dedicação de 15 horas de trabalho semanal por projeto, no mínimo.
  • Estudantes que no período de vigência da bolsa de pesquisa não estejam cursando nem o primeiro e tampouco o sétimo e oitavo semestres de um dos cursos de graduação oferecidos pela ESPM

Bolsas de estudo

As bolsas terão a duração de doze meses, admitindo uma renovação por mais doze meses.

Observa-se que a renovação deverá ser realizada com o mesmo orientador e bolsista, mesmo que ocorra a substituição do projeto de pesquisa.

Processo Seletivo

Há duas formas típicas para se ingressar no programa de iniciação científica da ESPM: a partir de temáticas que partam do interesse do estudante ou do professor orientador.

Na primeira alternativa, o estudante deverá localizar um professor da instituição disposto a orientá-lo na temática proposta. Para tanto, recomenda-se que sejam procurados professores com afinidade em relação ao assunto, tendo o estudante um briefing do que deseja realizar em termos de pesquisa – definição minimamente justificada do tema, problema(s), estratégias metodológicas que viabilizarão o alcance dos objetivos. É fundamental que o professor indicado para ser o potencial orientador possa, discutindo a proposta, ajudar o estudante a conceber o projeto de pesquisa de modo a compatibilizar os interesses intelectuais de cada um.

Na segunda, o estudante aproxima-se de um pesquisador que já possua um projeto de investigação vinculado à instituição. Dentre os diversos núcleos de pesquisa da Escola que podem abarcar projetos de professores estão: os programas de pós-graduação stricto sensu; e o ESPM Media Lab; os grupos de pesquisa cadastrados no Diretório do CNPq. Nesse caso, o projeto de pesquisa do estudante deve derivar da proposta central do orientador, caracterizando-se como desdobramento de uma investigação mais ampla. Trabalhos inscritos como PIBIC são necessariamente caracterizadas por esta segunda alternativa, uma vez que as bolsas são atreladas pelo CNPq ao projeto de pesquisa do professor orientador. Cabe dizer que as formas de entrada acabam por produzir trabalhos semelhantes em termos de estrutura e exigência, no momento de apresentação dos resultados.

Anualmente, a ESPM realiza dois processos seletivos: um para início da pesquisa em fevereiro e outro em agosto.

Apresentação do programa

A Coordenação oferece a estudantes e professores uma reunião em que os principais aspectos relacionados ao programa são detalhadamente apresentados. Recomenda-se fortemente que os estudantes compareçam a este encontro, haja vista que as dúvidas mais prementes são discutidas, criando-se melhores condições para que o potencial bolsista cumpra os requisitos exigidos na seleção. Esta reunião também serve como aproximação entre potenciais bolsistas e orientadores, uma vez que se dedica espaço aos professores para a apresentação de seus projetos de pesquisa ou interesses acadêmicos.

Oficinas

A Coordenação do Programa de Iniciação Científica organiza a atividade cujo objetivo consiste em instrumentalizar – em termos técnicos e metodológicos – os estudantes interessados em elaborar o projeto de pesquisa que será alvo da avaliação no curso do processo seletivo, previsto pelo programa. Um professor da área de metodologia científica desenvolve uma oficina sobre os conteúdos básicos de um projeto de pesquisa.

SEMIC

SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Os bolsistas e respectivos orientadores; a comunidade docente, discente e funcional da ESPM e de outras Instituições de Educação Superior; e familiares e amigos dos bolsistas são convidados a participar do Seminário de Iniciação Científica – SEMIC. O referido encontro, realizado anualmente durante o segundo semestre, tem como objetivo:

  • Oferecer espaço à comunidade da ESPM para o compartilhamento e debate sobre o conhecimento acadêmico gerado nas atividades de pesquisa desenvolvidas em suas unidades.
  • Oportunizar a divulgação de resultados obtidos na pesquisa acadêmica no âmbito dos programas de iniciação científica.
  • Fomentar as atividades de produção de conhecimento na ESPM, pela inserção dos participantes nas práticas das comunidades acadêmicas.
  • Servir de espaço para a necessária integração das dimensões de ensino, pesquisa e extensão no contexto do ensino superior.

O Seminário de Iniciação Científica – SEMIC é um evento de caráter nacional, desenvolvido no âmbito das três unidades de graduação da ESPM: São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

Notícias

Ascensão internacional do feminismo chinês: uma análise do movimento #freethefive na rede social Twitter


por Anna Carolina Florczak e Roberto Rodolfo Georg Uebel

Prêmio destaque na atividade de Extensão XXIII Salão de Iniciação Científica da PUCRS

Agrupamento Visual: um estudo sobre preponderâncias de cor ou forma em jogos da categoria Match-Three


por Joyce Cristina Cavallini e profa. Paula Csillag

“Cultura e Scienza del Colore – Color Culture and Science” e The International Scientific Conference of the Color Society of Russia: Selected papers / ed. by Yulia A. Griber, Verena M. Schindler. Smolensk: Smolensk State University Press, 2021. – 332 p.

Ativismo do exemplo: a espiritualidade entrelaçada nas concepções de ativismo, política, consumo e comunicação em narrativas de ativistas veganos de São Paulo


por Isabela Zilah Ehm de Sá Peixoto e Rosamaria Luiza (Rose) de Melo Rocha

publicado em INTERCOM 2018 – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação

CAPITAL LINGUÍSTICO E VIAGEM INTERNACIONAL: uma análise da importância da competência linguística enquanto um bem-simbólico


por Cássio Mercier Ramos

publicado em COMUNICON 2018 – Congresso Internacional em Comunicação e Consumo

“O pica-pau vai invadir sua praia”: as comunicações interna, mercadológica e institucional de uma empresa criativa no Rio de Janeiro


por Matheus Viana Rodrigues de Souza e Prof. Diego Santos Vieira de Jesus

publicado em Cadernos de comunicação UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – UFSM

"Do pioneirismo de Anita Malfatti e Tarsila do Amaral à identidade artística feminina no cenário contemporâneo"



por Isabela Leão Nader e Profa. Márcia Perencin Tondato

publicado em Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação

"Marielle Presente – Processos comunicativos na cobertura jornalística do Mídia Ninja"


por Vitória de Lima Sanches e Francine Altheman

publicado em  INTERCOM – 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Belém – PA – 2 à 7/9/2019

A Rede Carioca de Rodas de Samba e a produção independente de música


por João Luiz de Figueiredo e Lara Muniz Araújo

publicado em  Revista Conhecimento & Diversidade – Centro Universitário UNILASALLE-RJ

Comitê Científico

A seleção de estudantes a serem contemplados com bolsas do PIC/PIBIC é realizada pelo Comitê Institucional e o Comitê Externo.

O Comitê Institucional é composto por professores vinculados à ESPM, titulados e com experiência em atividades que envolvam pesquisa de natureza acadêmica. Cada curso de graduação é representado por, ao menos, um avaliador, de maneira que os projetos possam ser lidos de maneira contextualizada pelas especificidades da sua área de conhecimento.

O Comitê Externo é formado por professores convidados de outras instituições. São elegíveis apenas pesquisadores com bolsa de Produtividade em Pesquisa concedida pelo CNPq.

Comitê Institucional 2023/24

Comitê Externo 2023/24

Depoimentos

“Uma das grandes possibilidades que a Iniciação Científica favorece é você crescer criticamente, você acaba sendo mais que um mero receptor de informação. Você acaba pensando, avaliando e assim propondo coisas diferentes. Consegue ter um outro olhar. Isso é muito bom para o crescimento do aluno e pesquisador.”

Ana Carolina Martini

“Porque fazer o PIC? É uma pergunta difícil porém de resposta simples.

O PIC auxilia no raciocínio e organização do aluno, com ele consegui ir melhor nas matérias comuns. Aprendi a organizar relatórios, me aprofundar nos assuntos e identificar os pontos importantes.”

Luana Assis

“Participar do PIC foi uma experiência incrível. Além de me aprofundar em temas relevantes para minha formação profissional, trabalhei o meu poder de síntese e desenvolvi técnicas de pesquisa quantitativa e qualitativa, vivenciando e colocando em prática tudo aquilo que aprendi em sala de aula e que hoje utilizo no mercado de trabalho.”

Bianca Lattanzi

“Iniciei o Programa de Iniciação Científica na ESPM no meu 3º semestre da faculdade. Enquanto estudante de jornalismo, a linguagem que trabalhei durante o programa foi totalmente diferente de um estilo em que eu estava me acostumando a trabalhar – mais solto e jornalístico. No entanto, aproximar-me do objeto de pesquisa e da linguagem acadêmica despertou meu olhar curioso para o campo científico. Esta aproximação, além disso facilitou a produção de artigos científicos durante o curso e também tornou, na minha opinião, a produção do trabalho de conclusão de curso, o TCC, algo bem prazeroso de realizar.”

Caroline Costa

“Participar do programa PIC da ESPM foi muito importante para minha formação, não só acadêmica. Senti mais facilidade na maioria dos projetos científicos dentro da universidade, além de já ter uma noção de uma série de referências. Hoje considero fortemente seguir uma carreira dentro da área de pesquisa e isso não teria acontecido sem a experiência do PIC.”

Andressa Andrade

“A conclusão da Pesquisa de Iniciação Científica é algo de que me orgulho bastante. Pude passar um ano tendo discussões muito ricas com meus orientadores, dois professores brilhantes que me servem de exemplo até hoje. Além disso, posso colocar no meu currículo que, além de estudar em uma faculdade excelente e muito renomada, pude participar de um programa de pesquisa que com certeza me trará frutos, principalmente por ter tão a ver com a carreira que pretendo seguir.”

Tamires Melo

“Defino o PIC como uma experiência ímpar, uma das mais importantes na minha graduação. Ele me proporcionou muitas oportunidades relacionadas ao mercado de trabalho, além de todo o prestígio de obter conhecimento através da pesquisa científica. Também me ofereceu toda base para fazer um TCC de qualidade, e hoje estagio em uma grande empresa na área de marketing.”

Nadine Gindri

“Vi o potencial das abordagens estudadas na construção de uma visão holística. Todo percurso realizado, foi um grande desafio, aprimorou meu hábito de leitura, ampliou meu repertório na área, facilitou a assimilação de conteúdos da grade regular do curso. Desenvolvi: capacidade de investigação, criação de soluções, disciplina, organização, capacidade de adequação às normas de escrita e formatação, compromisso e trabalho de coautoria.”

Nadja Reis

“Graças ao PIC e à minha querida orientadora, despertei para a pesquisa de forma a compreender o Design sob um outro ângulo, que não o prático e conceitual, mas acadêmico. Foi assim que entendi que o limite do entendimento é imposto por ninguém mais do que eu mesma e aprendi a aprender.”

Carla Viana

“O PIC contribuiu muito para meu crescimento tanto profissional quanto pessoal, uma vez que tive a oportunidade de pesquisar sobre um tema que eu gosto e tive que superar diversos desafios ao longo do processo. Os resultados foram incríveis e é um grande diferencial no meu currículo, tanto profissional quanto acadêmico.”

Maria Fernanda Winter

“Ter participado do Projeto de Iniciação Científica me proporcionou um amadurecimento pessoal e intelectual. Sendo um projeto de pesquisa, exige muita leitura e escrita, o que muito me contribuiu enquanto estava na graduação durante os projetos acadêmicos, unido teoria à prática, e como, sem dúvida será um diferencial em meu crescimento pessoal e profissional.”

Fernanda Hayacibara

“Participar de uma bolsa de pesquisa por um ano me possibilitou uma total imersão em áreas de meu interesse para produzir algo único.  Foi uma ótima experiência que me trouxe muito crescimento, pois pesquisar é algo que te motiva a querer mais, a ir além do óbvio, e isso é algo que você leva para qualquer atividade na sua vida.”

Juli Anna Ruzzarin

“Realizar e concluir a Iniciação Científica foi uma experiência muito gratificante para mim. É muito prazeroso poder estudar algo de minha escolha durante um ano, inclusive, recebendo orientação e suporte de um professor tão qualificado como o Demetrius e de uma instituição reconhecida como é a ESPM. Aprendi muito e o aprendizado é algo que ninguém tira de nós. Obrigada!”

Livia Lima

“Participar do Projeto de Iniciação Científica foi a experiência mais importante da minha vida acadêmica. Poder propor uma pesquisa do meu interesse e desenvolvê-la durante um ano inteiro contando com o suporte financeiro oferecido pela faculdade foi bastante prazeroso. Além de me aprofundar sobre algo que gosto, pude entrar em contato com profissionais que são referências na minha área, e entre esses encontros consegui uma vaga na revista onde sempre quis trabalhar”

Guilherme Santana

“A iniciação científica permitiu que eu desenvolvesse minhas competências acadêmicas. O ano que passei pesquisando me apresentou um tema completamente novo de estudo e exigiu meu comprometimento. O processo foi muito recompensador, participei de grupos de pesquisa e escrevi artigos, inclusive, participando de uma conferência internacional na universidade de Tromso na Noruega onde apresentei um artigo de coautoria minha.”

Nicole Kuhn

“Eu comecei o PIC em abril de 2013, estava no terceiro período da faculdade, foi um início bem tranquilo. Meu orientador era o Leonardo Marques, com quem eu aprendi muitas coisas, e nós desenvolvemos nossa pesquisa no tema ‘o uso do design centrado no usuário em empresas que produzem aplicativos para smartphone’. 

O processo do PIC não foi muito interessante para mim, já que eu vi que queria mais a área de criação, porém foi uma boa experiência, aprendi coisas que só aprenderia fazendo o PIC.

Recomendo para quem tem um talento mais para pesquisa, pois essa parte é densa.

Agradeço ao professor Leonardo Marques e a professora Silvia por essa oportunidade.”

Ana Beatriz Vianna

” Participar do PIC da ESPM me ajudou muito a criação do meu PGD no meu curso de Design, e foi onde eu descobri uns dos caminhos que queria seguir na minha vida profissional, o caminho acadêmico. Em 2014 apresento meu TCC no meu pós-graduação que tem como foco a docência no ensino superior, o qual vai me ajudar a trilhar meu próximo caminho rumo ao mestrado e à docência.”

Luiza Leal Fontanella

“Ter participado como Bolsista de Iniciação Científica foi muito importante para a minha formação e ao conhecimento de uma área que admiro muito e que me incita estudar: o campo das marcas. Através desse estudo, aprofundei a literatura, conheci inúmeras pessoas e dentre elas executivos e autores renomados mundialmente, tive o contato direto com o mercado e ainda produzi dois artigos para serem apresentados em um congresso internacional e outro nacional, além da rica troca de conhecimentos com minha orientadora”

Jonas Queruz

“A iniciação científica na ESPM me proporcionou uma inserção qualificada na pesquisa acadêmica. A partir dela, redigi artigos e fui selecionado para expor os resultados do trabalho em outras instituições de ensino. Tal experiência foi decisiva para o ingresso no programa de mestrado do qual faço parte na França.”

Felipe Linden

Contato

Escritório de Projetos e Apoio à Pesquisa 

E-mail: [email protected]

Telefone: (11) 5085-4791

Mari Nishimura e Maria Aparecida da Silva

Endereço:

Diretoria da Área de Sucesso do Docente e do Discente
R. Dr. Álvaro Alvim, 123 – Bl. A, 2º.andar (próximo à secretaria de graduação)
CEP: 04018-010 – São Paulo – SP

Horário de Funcionamento: 

De segunda a sexta (exceto feriados), das 09h às 17h30 e as quintas a partir das 9h30.

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